sábado, 14 de julho de 2007

Pen Drive, um computador de bolso ?

Quando surgiu no mercado, no inicio do ano 2000, o pendrive era nada mais que um dos muitos candidatos a substituto do bom e velho disquete. Sua principal vantagem era a capacidade (os modelos iniciais tinham 16 MB, contra os 1.44 MB de um disquete comum), maior velocidade no acesso aos dados e mais resistência: a falta de partes móveis diminui o risco de falha mecânica, e o design, com um circuito encapsulado em um corpo de plástico, esconde as partes sensíveis e impede dano acidental.

A própria tecnologia, baseada em um chip de memória flash em vez de um disco de material magnético, o torna imune a perigos do escritório como imãs e café derramado.

Seguindo fielmente a lei de Moore, a capacidade dos pendrives continuou a aumentar, e os preços a despencar vertiginosamente. Se alguns anos atrás ter um modelo de 128 MB era um símbolo de status, hoje em dia é possível encontrar modelos com 4 GB de espaço por pouco mais de uma centena de reais nos centros de comércio eletrônico popular nas grandes capitais.

Todo esse espaço em disco abriu novas possibilidades de uso: agora, em vez de armazenar apenas um punhado de arquivos, um pendrive pode ser usado para resgatar dados de um computador com defeito, como local para backup de seus arquivos importantes, como plataforma para seus aplicativos mais usados ou até mesmo para abrigar um sistema operacional completo, tornando real a idéia do “computador no bolso”.

Seu computador, no bolso

Graças aos pendrives cada vez maiores, já é possível carregar o sistema operacional inteiro, junto com seus aplicativos favoritos e seus arquivos, no bolso. Desta forma, qualquer computador pode se transformar automaticamente no “seu” computador, basta plugar o pendrive e dar boot no micro a partir dele.

A mágica acontece com o Linux, graças à instruções encontradas no site Pendrive Linux (www.pendrivelinux.com). Lá você encontra vários passo-a-passo explicando como “portabilizar” o Ubuntu, PCLinux OS, Slax e outras distribuições Linux.

Tudo o que você precisa é de um pendrive com espaço suficiente (o Slax cabe em 256 MB, o Ubuntu exige pelo menos 1 GB) e os arquivos de instalação distribuídos no site. Ao contrário de um LiveCD, no qual você não pode gravar nada, o espaço livre no pendrive pode ser usado para instalar novos programas ou guardar seus arquivos, exatamente como se o sistema estivesse instalado em um HD.

Por isso é sempre bom ter um pendrive maior do que o mínimo recomendado. No caso do Ubuntu, por exemplo, um pendrive de 1 GB fica com 300 MB livres após a instalação. Se você atualizar o sistema e adicionar alguns aplicativos extras, lá se vai tudo isso. Um pendrive de 2 GB, entretanto, fica com 1.3 GB livres, espaço suficiente mais programas e seus e-mails, documentos, planilhas e fotos.

Fonte: http://pcmag.uol.com.br/

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