terça-feira, 31 de julho de 2007

IDE versus SATA


O padrão IDE para discos rígidos foi criado em 1986 pela Western Digital. Até então, havia muitos padrões diferentes e incompatíveis para discos rígidos e, com o advento do IDE, todos os fabricantes passaram a produzir produtos compatíveis entre si. A tecnologia IDE usa um cabo com diversos condutores para transferir 16 bits em paralelo, ou seja, ao mesmo tempo. Além dos 16 bits, outros vinte e quatro fios são usados para blindagem e sinais de controle, num total de quarenta. Os primeiros drives IDE/ATA transmitiam dados a 33 Mbit/s, mas essa velocidade foi aumentando gradativamente até atingir os atuais 133 Mbit/s.

O padrão SATA, por sua vez, usa apenas um par de fios para transmitir dados entre a placa mãe e o drive. Com isso, o cabo pode ser muito menor e mais fino. Apesar de transmitir apenas um bit por vez, ao contrário do IDE que transmite 16 bits por vez, um dispositivo SATA tem uma taxa de transferência da ordem de 1.500 Mbit/s (ou 1,5 Gbit/s), podendo chegar até 3 GBit/s. Há previsão da indústria para que a tecnologia chegue a 6 GBit/s em poucos meses.

Além do cabo mais fino e da maior velocidade, os dispositivos SATA podem ainda ser conectados e desconectados com o computador ligado, o que torna a interface excelente também para dispositivos externos. Com o lançamento da tecnologia SATA em 2003, os drives IDE/ATA foram retroativamente rebatizados de PATA (Parallel ATA).

Segundo o site australiano IT News, na segunda metade de 2006 as vendas de discos rígidos na tecnologia SATA responderam por mais da metade das vendas de discos com outras tecnologias (IDE e SCSI). A rápida e maciça adoção do SATA, criado em 2003, em um período de meros cinco anos, é digna de nota, já que outras tecnologias também revolucionárias como a porta de comunicação USB estão no mercado há doze anos e ainda não se tornaram padrão de fato - a maioria dos teclados, por exemplo, ainda é ligada na porta PS/2 e não na USB. Com a baixa procura dos antigos drives IDE e o alto interesse nos drives SATA, aliados às vantagens desse último, a Seagate decidiu parar a fabricação da tecnologia mais antiga.

Fonte: http://www.connectionworld.org/

O que é HDMI ?

O HDMI (High-Definition Multimedia Interface) é um novo tipo de conector de áudio e vídeo digital que promete substituir todos os conectores atualmente usados em aparelhos de DVD, TV e monitores de vídeo. A idéia é em vez de usarmos vários cabos e conectores para conectar os sinais de áudio e vídeo de um aparelho de DVD a uma TV, por exemplo, exista apenas um único cabo e conector fazendo todas as ligações necessárias. Este novo padrão de conexão está desenvolvido em conjunto pelas empresas Hitachi, Matsushita (Panasonic/National/Technics), Philips, Silicon Image, Sony, Thomson (RCA) e Toshiba.

A maior vantagem desse novo padrão é que a conexão tanto de áudio e quanto de vídeo são feitas digitalmente, apresentando a melhor qualidade possível de áudio e vídeo. Atualmente a conexão de áudio digital é feita através de um único cabo, mas é raro vermos aparelhos tais como DVDs usando conexão digital de vídeo (as conexões mais populares são a S-Video e a Vídeo Componente, ambas analógicas). A conexão de vídeo digital existente hoje usa um conector chamado DVI. Você pode aprender mais sobre os tipos de conexão existentes hoje lendo nosso tutorial Conectores de Vídeo.

Há três diferenças básicas entre o HDMI e o DVI. Primeiro, o HDMI suporta resoluções maiores do que o DVI, inclusive resoluções ainda não lançadas comercialmente (em teoria suporta o dobro da resolução mais alta usada atualmente por aparelhos de TV de alta definição); segundo, o DVI só faz conexão de vídeo, a conexão de áudio precisa ser feita através de um cabo separado, enquanto o HDMI faz a conexão tanto do vídeo quanto do áudio; terceiro, o conector HDMI é bem menor que o conector DVI.

É interessante notar que o HDMI é compatível com o DVI, sendo possível conectar um aparelho com um conector HDMI a outro contendo um conector DVI, através de um cabo com um conector HDMI em uma ponta e um DVI na outra.

Outra diferença importante é que o padrão DVI foi desenvolvido para ser usado por PCs, enquanto que o HDMI foi desenvolvido para ser usado por equipamentos eletrônicos tais como aparelhos de DVD e videoprojetores.

Fonte: http://www.clubedohardware.com.br/artigos/1166

Display Flexivel de Água e Óleo


Display flexível é tecnologia do futuro, e correndo atrás de um barateamento desta tecnologia para viabilizar sua produção em escala comercial, parece que a LG Philips encontraram uma solução para esta questão.

O grande problema encontrado na produção dos atuais displays OLED flexíveis é a necessidade de trabalhar em temperaturas super elevadas, e é isso que torna a atividade mais difícil e, conseqüentemente, mais cara.

Agora a LG Philips lançou uma patente de uma nova forma de desenvolver displays flexíveis: Introduzindo água e óleo em pequenas células conectadas à eletrodos plásticos. O óleo opaco flutua sobre a água, obscurecendo uma superfície colorida. Mas quando submetido à uma corrente elétrica, o óleo se desloca, revelando uma camada colorida que se responsabiliza pela mudança de cor em um pixel.

De acordo com os cientistas, esta é uma tecnologia mais fácil e mais barata para se produzir, portanto, isso significa e-papers mais em conta para nós no futuro!

Fonte: http://www.antenando.com.br/tecnologia/

segunda-feira, 30 de julho de 2007

GAIA, a mitológica Mãe Terra

Gaia, Géia ou era a deusa da Terra, como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora quase absurda. Segundo Hesíodo, ela é a segunda divindade primordial, nascendo após Caos.

Leia esta excelente matéria sobre Gaia e descubra porquê a nossa civilização precisa reaprender com os Gregos a valorizar a nossa mãe Terra

por Rosane Volpatto

Antes do homem ser criado, só havia terra e ar e antes mesmo de existir o ar e a terra, se necessitava de um lugar para estes se manifestarem. Este lugar era o Caos: que era o lugar onde existia só a possibilidade de ser. No sonho do Caos só existia o Pensamento, que crescia e palpitava e este Pensamento estabeleceu a Ordem. Tão poderoso e eficaz foi este Pensamento que chamou a si mesmo de Eros, e ao pronunciar aquele nome, o Caos se transformou no Momento. Do Caos e Eros surgiram a obscuridade chamada Nyx e o movimento chamado Boreas, o vento.

Em sua primeira dança cósmica, Nyx e Boreas, giraram em movimento arrebatado e frenético até que tudo que era denso e pesado descendeu, e tudo que era leve ascendeu. A matéria densa era Gaia e de sua chuva e de sua semente proveu sua descendência.

A princípio, de Gaia nasceu Urano ou o Céu, que uniu-se a ela gerando os gigantes, feios, violentos e poderosos Titãs, os Titânides, incluindo Cronos, o Devorador Pai do Tempo. Urano não tolerava os filhos e logo que nasciam, os empurrava de volta para dentro do útero, para o fundo da Terra Mãe, onde estagnavam pela ausência de luz, atividade e liberdade. Finalmente um deles, Cronos, foi secretamente removido do próprio útero da Mãe Gaia e quando o Pai Urano desceu para cobrir Gaia, esse filho titânico rebelde e irado castrou-o. Depois libertou seus irmãos e irmãs e, com isso deu início à era dos Titãs.

Segundo Hesíodo, o movimento de saída da constelação Urano começa quando Gaia fica sobrecarregada com o fardo dos filhos, que lhes foram socados de volta ao ventre. O incômodo de Gaia, devido ao peso e à pressão dos filhos titânicos em seu útero, prenuncia o início de um plano que trama derrubar seu marido-filho Urano valendo-se de Cronos, o filho heróico.

O sangue de Urano jorrou sobre a terra gerando outros Deuses, como as Erínias (Fúrias), as Meliae (ninfas do espírito das árvores) e os Gigantes. Cheio de mágoa e em conseqüência da mutilação de que fora vítima, Urano morreu.

As representações de Cronos que se seguiram não são muito consistentes; de um lado, dizem que seu reino constituiu a Idade do Ouro da inocência e da pureza, e, por outro lado, ele é qualificado como um monstro, que devorava os próprios filhos. Em grego Cronos quer dizer o Tempo. Este Deus que devora os filhos é, diz Cícero, o Tempo, o Tempo que não sacia dos anos e que consome todos aqueles que passam.

Da união de Gaia e Urano nasceram também: Hipérion, Japeto, Réia ou Cibele, Temis, Febe, Tetis, Brontes, Steropes, Argeu, Coto, Briareu, Giges.

Dizia-se que o homem nascera da terra molhada aquecida pelos raios de Sol. Deste modo, a sua natureza participa e todos os elementos e quando morre, sua mãe venerável o recolhe e o guarda em seu seio.

No mito grego, não há nenhuma razão que explique o porque, Gaia e Urano, depois de terem criado tantas coisas bonitas, geraram os titãs, filhos violentos, de força horrorosa e terrível. No entanto, sua chegada significa o fim de uma antiga ordem.

A Terra, às vezes tomada pela Natureza, tinha vários nomes: Titéia, Ops, Vesta e mesmo Cibele.

Algumas vezes a Terra é representada pela figura de uma mulher sentada em um rochedo. As alegorias moderna descrevem-na sob traços de uma venerável matrona, sentada sobre um globo, coroada de torres, empunhando uma cornucópia cheia de frutos. Outras vezes aparece coroada de flores, tendo ao seu lado um boi que lavra a terra, o carneiro que se ceva e o mesmo leão que está aos pés de Cibele. Em um quadro de Lebrum, a Terra é personificada por uma mulher que faz jorrar o leite de seus seios, enquanto se desembaraça do seu manto, e do manto surge uma nuvem de pássaros que revoa nos ares.

Gaia foi também, a profetiza original do centro de advinhação da Grécia Antiga: o Oráculo do Delfos. O Oráculo, considerado o umbigo da Terra, situava-se onde a sabedoria da terra e da humanidade se encontravam.

Gaia é o ser primordial de onde todos os outros Deuses se originaram, mas sua adoração entrou em declínio e foi suplantada mais tarde por outros deuses. Na mitologia romana é conhecida como Tellus. Gaia é a energia da própria vida, Deusa pré-histórica da Mãe Terra, é símbolo da unidade de toda a vida na natureza. Seu poder é encontrado na água e na pedra, no túmulo e na caverna, nos animais terrestres e nos pássaros, nas serpentes e nos peixes, nas montanhas e nas árvores.

ARQUÉTIPO DA TERRA

Quando falamos do arquétipo da Terra, estamos também inevitavelmente nos referindo ao arquétipo do Céu, e à relação entre os dois. É só depois que separmos o que está aqui embaixo com o que está lá em cima, que entenderemos o simbolismo do que está acima que é leve, claro, masculino e ativo, e a Terra, que está abaixo e é pesada, escura, feminina e passiva.

A humanidade como um todo reunida em torno do arquétipo Terra está associada tanto à este mundo que é corpóreo, tangível, material e estático, quando ao seu simbolismo oposto do Céu que está ligado ao outro mundo, incorpóreo, intangível, espiritual e dinâmico. Para entendermos o arquétipo da Terra e da Deusa Mãe Terra, devemos entrar em contato com as contradições Céu e Terra, Espírito e Natureza.

A imagem patriarcal cristã da Terra, durante a Idade Média, era sem nenhuma ambigüidade, negativa, ao passo que o arquétipo positivo do Céu era dominante. A parte decaída inferior da alma pertencia ao mundo da Terra, enquanto que sua verdadeira essência que é o "espírito", se originava no lado celestial masculino de "Deus", ou do Mundo Superior. O lado terreno então, deveria ser sacrificado em nome do Céu, porque a Terra era feminina, pertencendo ao mundo dos instintos, representanda pela sexualidade, sedução e o pecado.

Esta autonegação do homem, desperta em nós não apenas espanto, mas horror, em virtude da natureza humana terrena, ser considerada repulsiva e má. Depreciação da Terra, hostilidade para com a Terra, que nos alimenta e protege, são expressão de uma consciência patriarcal fraca, que não reconhece outro modo de ajudar a si mesma a não ser fugir violentamente do domínio fascinante e avassalador do terreno.

Foi somente a partir da Renascença que a Terra libertou-se desta maldição, tornando-se Natureza e um mundo a ser descoberto que aparece com toda a sua riqueza de criatura viva, que já não estava em oposição com um Espírito Céu da divindade, mas na qual a essência divina se manifesta. O espírito que de agora em diante será buscado é espírito da Terra e da humanidade.

VALORIZAÇÃO DE GAIA

Como se respondesse a nossa atual crise de meio ambiente, o nome Gaia se escuta hoje em dia por todas as partes. Existe a "Hipótese de Gaia" do físico James Lovelock, que propõe que o planeta terra seja um sistema auto-regulado; a "consciência de Gaia", que instiga para que a terra e suas criaturas sejam consideradas um todo e simplesmente e o termo "Gaia", que expressa reverência faz do planeta um ser vivo de que toda a vida depende. A esse fenômeno está associada a idéia que só uma personificação do planeta pode devolver-lhe uma identidade sagrada, de modo que seja possível estabelecer uma nova relação entre os seres humanos e o mundo natural.

Não é coincidência que em pleno século XXI regresse a mentalidade grega para formular essa experiência, posto que no Ocidente a última Deusa da Terra foi Gaia. É certo que na mitologia clássica a Deusa já tinha a mesma posição de Mãe Suprema de todo o ser vivo que tinha no período Neolítico, no entretanto, a terra seguiu sendo inclusive em filosofia, um ser vivo (zoon), segundo a terminologia platônica. Essa consciência perdeu-se nas referências judias e cristãs em essa perda se faz evidente no modo em que passamos a tratar a terra como se fosse matéria morta. Fica óbvio portanto, que Maria, a Deusa Mãe reconhecida pela igreja cristã, tenha adquirido todos os atributos das Deusas Mães, exceto o de Deusa da Terra.

No entanto, no século VII a. C., a realidade de uma só Deusa havia passado à história e a unidade original da terra e do céu se havia perdido na lenda dos inícios. Hesíodo que, como Homero, em torno de 700 a. C., evoca essa época tal como sua mãe se recordava. Sugere, talvez, como uma cultura de uma Deusa que ficou na lembrança através das histórias transmitidas de geração para geração, no colo das mães:

"Não de mim, sim de minha mãe, procede o conto de como a terra e o céu foram uma vez uma só forma".

RECONHECENDO A DEUSA

As imagens mitológicas da Grande Mãe, Criadora do Universo, são numerosas, como numerosos são estágios da revelação do ser dela, mas a forma mais difundida e conhecida de sua manifestação, a forma que define sua essência é a de Terra Mãe.

Reverenciar os princípios femininos e a consciência da Deusa Gaia, nos ajuda a nos colocar em contato com a beleza e a magia da natureza e todas as suas criaturas.

Reconhecer esta Deusa da Natureza, como nossa Mãe Terra amorosa, ajuda a expandir nosso respeito ao meio ambiente e nossa busca do equilíbrio entre as energias masculinas e femininas, para que, em lugar de competir, trabalhemos juntos, para o bem individual e coletivo.

A maioria das mulheres, já lançam mão da sabedoria da Deusa, para ocupar seu espaço na terra e no presente milênio.

Vamos deixar que a Deusa renasça, se expresse em nossas intenções, vontades e desejos, para que possamos extrair de nosso corpo os movimentos sagrados de sua dança e deixar que embale nossos sonhos.

NUTRI TEU AMOR PELA TERRA

Reverenciar Gaia não requer nenhuma fé, a simples consciência das manifestações da natureza que ocorrem a nossa volta, já é o bastante para absorvermos sua energia. Nos conectarmos com Gaia é mais simples ainda:

  • Caminhe descalços na terra, areia ou grama, a sensação é deliciosa;
  • Em uma praça ou jardim, feche os olhos e tente identificar o cheiro das flores;
  • Coma seu alimento de cada dia, os vegetais, consciente que tudo é presente de nossa Mãe Terra;
  • Abrace um bebê e admire conscientemente o milagre da vida;
  • Sente-se na grama e observe as formigas trabalhadeiras em seu diário trabalho de sobrevivência;
  • Coloque os pés descalços na terra e brinque de árvore, enraizando-se e sugando a seiva da Terra;
  • Você mesmo pode inventar seu ritual, desde que esteja em contato com a Natureza, tudo é válido.

Razões para TODOS viverem melhor

por Manuel Pereira

Sabe...sempre tive o pensamento que o direito a vida está acima de qualquer outro direito, até mesmo o direito à liberdade.

Quando penso no direito de outro ser à vida, acho que o direito deixa de ser uma escolha e se torna impositivo.

O que nos faz achar que devemos ter escolhas quando estamos lidando com direitos naturais ? A vida é um direito natural.

Escolher o que devemos comer ou não, é um direito de liberdade. Somos livres e senhores deste mundo. Nenhuma outra espécie possui tamanha autoridade...e nem tamanha responsabilidade.

Que razões precisa o homem para tomar a decisão que acha mais correta, mais adequada ?

Que razões precisa você para fazer o que é certo ?

Vivemos num estágio de desenvolvimento, de descobrimento do nosso mundo, da nossa civilização. É um "sempre" admirável mundo novo, que nos cerca, que nos convida. Sabemos que estamos longe da maturidade. Sabemos que temos de evoluir. Sabemos que temos que abrir mão de certas vantagens, de certos prazeres. Temos que convergir, viver em conjunto ,viver em comunidades, viver no mesmo planeta...viver em Gaia.

Quantas razões você precisa para fazer a escolha certa ?

domingo, 29 de julho de 2007

O que é uma Nebulosa ?


São nuvens de poeira e gás interestelar que se localizam, na maioria das vezes, no interior das galáxias. Ela só se torna visível se o gás brilha, se uma nuvem reflete a luz das estrelas ou se ela própria encobre a luz dos objetos distantes. A maioria das nebulosas estão em intensa atividade de formação estelar.

Existem quatro tipos de Nebulosas:

1 - Nebulosa de emissão

São nebulosas que brilham em diferentes cores, pois o gás delas emite luz quando estimulado pela radiação de estrelas jovens quentes que emitem fótons altamente energéticos. Entre os diferentes tipos de nebulosas de emissão estão as regiões H II, nas quais a formação estelar decorre e jovens, massivas estrelas são a fonte destes fótons. Apenas estrelas grandes e quentes podem libertar a quantidade de energia necessária para ionizar uma parte significativa da nuvem. Muitas das vezes, este trabalho é feito por um inteiro enxame de jovens estrelas. A cor da nebulosa depende da sua composição química e quantidade de ionização. Devido à alta prevalência de hidrogênio no gás interestelar, e à sua relativamente baixa energia necessária, muitas nebulosas de emissão são vermelhas. Se mais energia estiver disponível, outros elementos podem ser ionizados e então aparecem as cores verde e azul. A maioria das nebulosas de emissão contém cerca de 90% de hidrogênio, sendo os restantes 10% hélio, oxigênio, nitrogênio e outros elementos. As nebulosas de emissão têm frequentemente manchas escuras que resultam do bloqueio da luz por nuvens de pó. A combinação entre a nebulosa de emissão e o pó origina objetos muito interessantes, e muitas destas nebulosas têm o nome dos objetos a que se parecem, tal como a Nebulosa da América (NGC 7000) do Norte ou a Nebulosa do cone (NGC 2264). Algumas nebulosas são constituídas de componentes que refletem e emitem, tal como a Nebulosa da Trífida (M20). Algumas das mais espantosas nebulosas de emissão visíveis do hemisfério Norte, são: a Nebulosa da Lagoa (M8) e a Nebulosa de Órion (M42).

2 - Nebulosas de reflexão

Refletem a luz de estrelas vizinhas que incide sobre elas. Estas não são quentes o suficiente para provocar a ionização no gás da nebulosa como as nebulosas de emissão, mas são brilhantes o suficiente para tornarem o gás visível. Essas nebulosas não são muito comuns, podendo até passar despercebidas por um telescópio amador. A incidência de 100% de luz as fariam refletir entre 10% e 80%, mas um telescópio Nebulosa de reflexão em Órionsuperpotente (como o Hubble) as captariam em instantes com definições perfeitas, numa imagem de alta resolução e grande relativa facilidade. Seria como observá-las a 100 metros de distância. A luz é ligeiramente polarizada devido ao alinhamento de certas partículas ao campo magnético. São regularmente azuis devido à dispersão ser mais eficiente na luz azul, mas existem nebulosas de reflexão vermelhas como é caso da nebulosa que rodeia a gigante estrela de Antares As nebulosas de reflexão e as nebulosas de emissão são muitas vezes observadas juntas e são por vezes referidas como nebulosas difusas. Um exemplo disto é a Nebulosa de Órion. Conhecem-se cerca de 500 nebulosas de reflexão. Uma das mais famosas é a que rodeia as estrelas das Plêiades. As nebulosas de reflexão são muitas vezes locais de formação estelar.

3 - Nebulosa escura

Presumivelmente a mais famosa nebulosa escura seja a Nebulosa cabeça de cavalo. Uma nebulosa escura é um grande nuvem molecular as quais se apresentam como regiões pobre em estrelas onde a poeira do meio interestelar parece estar concentradas. Nebulosas escuras podem ser vista se elas obscurecem parte de um Nebulosa de reflexão ou emissão (por exemplo a nebulosa cabeça de cavalo) ou se ela bloqueia estrelas de fundo (por exemplo a Nebulosa saco de carvão). As maiores nebulosas escuras são visíveis a olho nu, elas aparecem como caminhos escuros contra o fundo brilhante da Via Láctea. A maior nebulosa deste tipo, a chamada nuvem molecular gigante (NMG), são mais do que um milhão de vezes a massa do Sol. Eles contem mais do que a massa do que o meio interestelar, e quase 150 anos-luz de comprimento, e tem uma densidade média de 100 a 300 molécula por centímetro cúbico e uma temperatura interna de 7 a 15 K.

As Nuvens Moleculares consistem basicamente de gás e poeira, mas contêm muitas estrelas também. As cores estão completamente escondidas da visão e não são detectáveis exceto para a emissão de micro-ondas de suas moléculas constituintes. Esta radiação não é absorvida pela poeira e rapidamente escapa da nuvem. O material interno da nuvem é arrastado junto em todas as direções, com algumas nuvens reduzindo-se a massa de estrelas individuais, pequenos arrastões devem estender-se a cerca de um ano luz. As nuvens tem um campo magnético interno que se opõem a sua própria gravidade. NMG desempenha um importante papel na dinâmica da galáxia: quando uma estrela passa próxima a um NMG, um considerável impulso gravitacional irá perturbar a órbita da estrela por uma quantia significativa. Depois de repetidas aproximações, uma estrela de meia-idade ira ter componentes significativos de velocidade em todas as direções, ao invés de um uma órbita quase circular como uma estrela jovem (isto é porque a jovem estrela herda a órbita circular da NMG onde ela nasceu). Isto dá aos astrônomos outra ferramenta para estimar a idade de estrelas, e ajuda a explicar a espessura do disco galáctico Na região interna de uma nebulosa escura importantes eventos têm lugar, tais como a formação das estrelas e masers

4 - Nebulosa planetária

É um objeto astronômico que é constituido por um invólucro brilhante de gases e plasma, formado por certos tipos de estrelas no período final do seu ciclo de vida. Não estão de todo relacionadas com planetas; o seu nome é originário de uma suposta similitude de aparência com planetas gigantes gasosos. Tem um período de existência pequeno (dezenas de milhar de anos) quando comparado com o tempo de vida típico das estrelas (vários bilhões de anos). Existem cerca de 1500 destes objetos na nossa galáxia. As nebulosas planetárias são objetos importantes em astronomia por desempenharem um papel na evolução química das galáxias, libertando material para o meio interestelar, enriquecendo-o com elementos pesados e outros produtos de nucleossíntese (carbono, azoto, oxigênio e cálcio). Noutras galáxias, as nebulosas planetárias poderão ser os únicos objetos observáveis de maneira a poderem ser Nebulosa planetária. Nos anos mais recentes, as imagens fornecidas pelo telescópio espacial Hubble revelaram que as nebulosas planetárias poderão adquirir morfologias extrememente complexas e variadas. Cerca de um quinto são esféricas, mas a maioria não adota esta morfologia. Os mecanismos producentes desta grande variedade de formas não são totalmente conhecidos mas as estrelas binárias, o vento estelar e os campos magnéticos poderão desempenhar um papel importante.

4.1 - Nebulosa solar

É uma nuvem de gás e poeira do cosmos que está relacionada diretamente com a origem do Sistema Solar. A hipótese nebular foi proposta em 1755 por Immanuel Kant em que defendia que as nebulosas giravam lentamente em torno da sua origem.

Observações: As nebulosas planetárias são geralmente objetos tênues e nenhum é visível a olho nu. O primeiro destes objetos a ser descoberto foi a nebulosa de Dumbbell na constelação de Vulpecula, observado por Charles Messier em 1764 e listado como M27 no seu catálogo astronómico. Para os primeiros observadores (com telescópios de baixa resolução), M27 e outras nebulosas a seguir descobertas, assemelhavem-se a gigantes gasosos. William Herschel, que descobriu o planeta Urano, chamou-lhes 'nebulosas planetárias' apesar de não terem qualquer semelhança com planetas.

Tempo de vida: Os gases das nebulosas planetárias afastam-se da estrela central a uma velocidade aproximada de alguns quilômetros por hora. Simultaneamente à expansão dos gases, a estrela central arrefece à medida que irradia a sua energia - as reações de fusão pararam porque a estela não tem a massa necessária para gerar no seu núcleo as temperaturas requeridas para se dar a fusão de carbono e oxigênio. Eventualmente, a temperatura estelar irá arrefecer de tal maneira que não poderá ser libertada suficiente radiação ultravioleta para ionizar a nuvem gasosa cada vez mais distante. A estrela transforma-se numa anã branca e o gás adjacente recombina-se, tornando-se invisível. Para uma nebulosa planetária tipica deverão passar 10.000 anos entre a sua formação e a recombinação dos gases.

4.2 - Supernova remanescente

É um evento que ocorre após uma violenta explosão de (supernova). Com esta explosão, um invólucro de gás se afasta a grande velocidade do núcleo estelar, formando a supernova remanescente. Elas emitem brilho e a mais famosa é a Nebulosa de Câncer.

As 10 Melhores fotos do Telescópio Hubble



1º- A Galáxia do Sombrero - distante 28 milhões de anos luz da Terra - foi eleita a melhor foto, captada pelo Hubble. As dimensões desta Galáxia, oficialmente denominada M104, tem uma aparência espetacular. Ela tem diâmetro de 50.000 anos luz.




2º - A Nebulosa da Formiga, que é uma nuvem de poeira cósmica e gás, cujo nome técnico é Mz3. Assemelha-se a uma formiga quando observada por telescópios fixos. Esta Nebulosa dista da nossa Galáxia e da Terra entre 3000 a 6000 anos luz.





3º - Em terceiro lugar está a Nebulosa NGC2392, chamada Esquimó, pois se assemelha a um rosto circundado por chapéu ou gorro enrugado. Este chapéu, na realidade, é um anel formado por estruturas ou restos desagregados de estrelas mortas. A Esquimó está a 5000 anos luz da Terra.





4º - Em 4º lugar a Nebulosa Olho de Gato, que tem uma aparência do olho esbugalhado do feiticeiro Sauron do filme "O senhor dos anéis".




5º - A Nebulosa Ampulheta, distante 8000 anos luz, que tem um estrangulamento no meio, por causa dos ventos que modelam a nebulosa, serem mais fracos na sua parte central.




6º - A Nebulosa do Cone. A parte que aparece na foto tem 2,5 anos luz de comprimento.




7º - A Tempestade Perfeita, uma pequena região da Nebulosa do Cisne, à distância de 5500 anos-luz; descrita como "um borbulhante oceano de hidrogênio, e pequenas quantidades de oxigênio, enxofre e outros elementos".




8º - Noite Estrelada, assim chamada por lembrar aos astrônomos, o quadro de Van Gogh com este nome. É um halo de luz que envolve uma estrela da via Láctea.



9º - Um redemoinho de olhos "furiosos" de duas galáxias, que se fundem, chamadas NGC 2207 e IC 2163, distantes 114 milhões de anos luz na longínqua Constelação do Cão Maior (Canis Major).



10º- A Nebulosa Trifid. É um "berçário estelar", afastado da Terra 9000 anos luz: trata-se de um lugar onde nascem novas estrelas.

Fonte: http://dererummundi.blogspot.com/

O que é Exobiologia ?


A notícia do encontro de um planeta com características semelhantes à Terra em torno da estrela Gliese 581, a uns 20 anos-luz do Sistema Solar, na constelação de Lira, não deixa de ser um alento para os chamados pluralistas. Ainda que seja cedo demais para qualquer especulação mais consistente sua sobre possível habitalidade.

Pluralistas são, ao menos desde os anos 60, os defensores da idéia de que não somos a única espécie inteligente no Universo. Carl Edward Sagan (1934-1996) astrônomo e divulgador de ciência foi um dos representantes mais ativos desse grupo.

Em oposição aos pluralistas estão os singularistas, com abordagem pessimista ao menos quanto à possibilidade de termos companhia cósmica. O físico italiano Enrico Fermi (1901-1954) notabilizou-se com um representante desse segundo grupo a partir de uma pergunta que ficou famosa: “onde estão todos os outros?”, referindo-se à existência de possíveis civilizações alienígenas.

Para os exobiólogos, pesquisadores de vida fora da Terra, o encontro de microorganismos em Marte ou na lua Titã, de Saturno, seria uma recompensa mais que gratificante para uma busca que se consolidou especialmente com a astronáutica e a possibilidade de enviar sondas automáticas a outros mundos do Sistema Solar.

A população de forma geral, no entanto, quando ouve falar de “habitabilidade” pensa quase sempre na possibilidade de formas de vida inteligente. A verdade é que esta questão é quase sempre mais complexa que estamos dispostos a acreditar. O que não leva, necessariamente, a pensar que sejamos as únicas espécie inteligente do cosmos e, neste sentido, integrarmos o singularismo. Marte talvez seja um exemplo razoável para estas considerações.

Marte também está na zona de habitabilidade – provavelmente com a água em seus três estados ainda hoje, e não há mais dúvida de que ela cobriu a superfície desse mundo no passado. Apesar de ser o mundo mais receptivo do Sistema Solar, depois da Terra, Marte não abriga uma civilização como se chegou a pensar, ingenuamente, até início do século 20.

Os eventuais contatos entre possíveis civilizações da Galáxia, ainda que não impossíveis – não existem razões intransponíveis para isso – também não são nada triviais. Distâncias, padrões tecnológicos e até mesmo formas completamente distintas de vida podem ser alguns dos obstáculos para uma pergunta cósmica que se iniciaria com um “alô, tem aqui aí?”, seguido de uma resposta como “sim, estamos aqui”.

A detecção de uma civilização alienígena talvez ainda demore séculos ou eventualmente nunca venha a acontecer, até o ponto de desistirmos e nos conformamos com nossa imensa solidão entre as estrelas. Mas isso não significa que não possa ocorrer, caracterizando o que seria a maior conquista da história da ciência. Argumentos razoáveis existem dos dois lados, tanto de pluralistas quanto singularistas. O problema é que nem sempre argumentos razoáveis dão conta da realidade.

Fonte: http://blogdaastronomy.blog.uol.com.br/

quinta-feira, 26 de julho de 2007

USB - Uma porta de Segurança ?


Todos os computadores tem portas USB. Elas são perfeitas para conectar o seu iPod, transferir as fotos da câmera digital e copiar arquivos ao pen drive. É claro, muitas vezes a segurança dos computadores é garantida através de softwares contra vírus, spyware, filtros de spam, e por aí vai. Algumas vezes, porém, produtos de segurança vem em dispositivos bem diferentes para plugar na versátil porta USB.

M2SYS Desktop Biometric Suite

Assim que você plugar o conjunto M2-S1 Swipe Reader em uma porta USB e instalar seu software, será possível substituir a senha do Windows e controlar o acesso a aplicativos e documentos com a sua impressão digital.

Basta deslizar o dedo pelos sensores do dispositivo, ao contrário dos modelos onde você mantém o dedão no lugar.

O acessório lê a impressão digital subcutânea, onde ela nunca é alterada. Assim, sujeira, danos à pele ou quaisquer outros problemas não influenciarão na leitura. Apesar de impedir acesso aos aplicativos pré-configurados, foi muito fácil quebrar a proteção. Mesmo com esse pormenor, o produto ainda justifica a compra, pois permite logon do sistema operacional sem o uso de senhas.

ID Vault

Para proteger as suas transações virtuais, o ID Vault pede por uma autenticação de dois fatores - o próprio dispositivo ID Vault (algo que você tem) e o código PIN para ele (algo que você sabe).

Este dispositivo USB com base na plataforma smart-card sabe como navegar pelos complexos esquemas de login de 7 mil sites, e pode lembrar até 40 para você. Ao criar um "favorito", você acessará as suas senhas através de um teclado virtual (para evitar os rastreadores de digitação). Ao abrir um desses favoritos, a navegação será feita através de um minimalista (mas super-seguro) browser.

O ID Vault confere os endereços de ID e senhas dos servidores, evitando phishing e pharming. Ele pode também lembrar a credencial de sites não-financeiros, mas esse não é o seu ponto forte. Afinal, proteger as suas contas é muito mais importante que o seu webmail.

SnoopStick

Que tipo de bagunça os seus filhos fazem no computador enquanto você trabalha?

O SnoopStick permite monitorar o seu PC em tempo real ou conferir logs (relatórios) de eventos passados. Basta plugar este dispositivo USB no computador das crianças e rodar um rápido aplicativo de instalação.

Ele monitora o acesso a websites, conversas de mensageiros instantâneos, bloqueia sites específicos e permite até mesmo desligar o PC remotamente. Se você não se importa em espionar a molecada, SnoopJob cumpre com seu trabalho.

Yoggie Pico Personal


Se você trabalha em uma grande empresa, a sua conexão de internet provavelmente está protegida por um firewall, e filtrada contra SPAM e vírus por um software dentro do servidor - tudo isso antes que os dados cheguem ao seu desktop.

Com o Yoggie Pico Personal, você garante o mesmo nível de proteção para os eu computador ou notebook. Ele é uma solução com Linux e um computador Pentium 3 completo, do tamanho de um pen drive USB.

Treze aplicativos de segurança de empresas reputáveis rodam no dispositivo (para que eles não interfiram na performance do seu PC) e filtram problemas em nível de rede.

Adicionalmente, o driver bloqueará todo o tráfego de rede caso o dispositivo não esteja conectado. Uma senha de emergência libera o acesso, caso você perca ou quebre o acessório. Todas as opções e relatórios são disponibilizadas através de um console de gerenciamento. A proteção adicional é definitivamente efetiva, mas também cara.

Por US$ 180 (R$ 335), você poderá confiar no seu filtro de spam e firewall, mas o ideal é manter o software de proteção local contra vírus e spyware.

Fonte: http://pcmag.uol.com.br/

O que são portas USB ?


Todo computador comprado atualmente possui uma ou mais portas (conectores) USB. Estas portas USB permitem que se conecte desde mouses a impressoras em seu computador. O sistema operacional também suporta a interface USB, assim a instalação do driver do dispositivo é rápida e fácil. Em comparação a outras formas de conexão de dispositivos (incluindo-se portas paralelas, portas seriais e placas especiais instaladas dentro do gabinete da máquina), os dispositivos USB são incrivelmente simples.

Qualquer pessoa envolvida com computadores nos últimos anos conhece os problemas que o Universal Serial Bus (USB) está tentando solucionar. No passado, a conexão de dispositivos a um computador costumava ser uma dor de cabeça.

  • As impressoras eram conectadas às portas paralelas e a maioria dos computadores continham apenas uma porta. Dispositivos como Zip drives externos, que necessitam de uma conexão de alta velocidade no computador, podem utilizar a porta paralela da mesma forma, geralmente com pouco sucesso e baixa velocidade.
  • Os modems utilizavam a porta serial, da mesma forma que muitas impressoras e uma variedade de novos dispositivos, tais como os computadores portáteis Palm Pilots e câmeras digitais. A maioria dos computadores possuem, no máximo, duas portas seriais, e quase sempre são muito lentas.
  • Os dispositivos, que antes necessitavam de conexões mais rápidas, possuíam suas próprias placas, que se encaixam em slots de expansão dentro do gabinete do computador. Infelizmente o número de slots de expansão é limitado e, em alguns casos, é necessário um técnico experiente para instalar o software.
O objetivo do USB é acabar com essas dificuldades. O Universal Serail Bus fornece uma forma única, padronizada e fácil para conectar até 127 dispositivos em um computador.

Atualmente, quase todos os periféricos estão disponíveis em uma versão para USB. Um exemplo de dispositivos USB que podem ser adquiridos hoje incluem:

  • Impressoras
  • Scanners
  • Mouse
  • Joysticks
  • Câmeras digitais
  • Webcams
  • Modems
  • Caixas de som
  • Telefones
  • Vídeo fones
  • Dispositivos de armazenamento, tais como Zip drives
  • Conexões de rede

A conexão de um dispositivo USB a um computador é simples: é só encontrar a porta USB, que geralmente está localizada na parte de trás de sua máquina, e conectá-lo.

Esta figura é a de um conector USB típico, conhecido como conector "A"

Em caso de um dispositivo novo, o sistema operacional o auto-detecta e solicita o disco do drive. Caso o dispositivo já tenha sido instalado, o computador o ativará e dará início à comunicação com o mesmo. Os dispositivos USB poderão ser conectados e desconectados a qualquer momento.

Muitos dispositivos USB já vêm acompanhados de cabo próprio e este cabo possui uma conexão USB do tipo "A". Caso contrário, o dispositivo possui um soquete acoplado que aceita um conector USB do tipo "B".


Esta figura é a de um conector típica do tipo "B"

O padrão USB utiliza conectores "A" e "B" para evitar possíveis erros:

  • Conector A - ponta do conector "upstream" para conectar no computador.
  • Conector B - ponta do conector "downstream" para conectar no dispositivo.

Por meio da utilização de conectores diferentes nas extremidades do cabo é impossível se enganar se conectar o conector "B" de qualquer cabo USB a um dispositivo, esse dispositivo funcionará. Da mesma forma é possível conectar qualquer conector "A" a qualquer porta do tipo "A" que funcionará.

Alguns computadores novos vêem, por exemplo, com duas portas USB. E, com tantos dispositivos USB no mercado, geralmente não há portas suficientes. Suponhamos que em um computador existe uma impressora USB, um scanner USB, uma Webcam USB e uma conexão de rede USB. Se o computador possui apenas duas conexões USB, então a questão óbvia é "Como podemos conectar todos esses dispositivos?"

A solução mais fácil para o problema é comprar um hub USB barato. O padrão USB suporta até 127 dispositivos, sendo o hub UBS parte deste padrão.

Um hub possui tipicamente quatro portas novas, mas não está limitado a isso. Você conecta o hub ao computador e então liga os dispositivos (ou outros hubs) a ele. Encadeando diversos hubs é possível ter muitas portas USB disponíveis em um único computador.

Há hubs que funcionam com energia ou sem energia. O padrão USB permite aos dispositivos que obtenham a sua energia a partir da conexão USB. Obviamente, um dispositivo de alta-potência, como uma impressora ou scanner, terá a sua própria fonte de alimentação. No entanto, dispositivos de baixa potência, como o mouse e as câmeras digitais, obtêm a energia a partir do barramento, de forma a simplificá-los. A energia (de até 500 milliampères a 5 volts) é gerada pelo computador. Caso possua muitos dispositivos com energia própria (como impressoras e scanners), então seu hub não necessita ser alimentado se nenhum dos dispositivos conectados ao hub necessita de energia adicional, então, o computador poderá manipulá-los. Caso tenha vários dispositivos que não possuem energia própria, como mouse e câmeras, então será necessário um hub com alimentação de energia. Neste caso, o hub possui um transformador próprio que fornece energia ao barramento, de forma que os dispositivos não sobrecarregam o fornecimento de energia do computador.

O processo USB

Quando o host (computador) é iniciado, ele interroga todos os dispositivos conectados ao barramento e designa um endereço para cada um. Esse processo é chamado de enumeração. Os dispositivos são também enumerados ao se conectarem ao barramento. O host também encontra, a partir de cada dispositivo, o tipo de transferência de dados que o mesmo deseja realizar:

  • Interrompeção - Um dispositivo como o mouse ou teclado, que enviará pouquíssimos dados, usará o modo de interrupção.
  • Bulk - Um dispositivo como uma impressora, que recebe dados em grandes pacotes, utiliza esse modo de transferência. Um bloco de dados é enviado à impressora (em 64 fragmentos de bytes) e verificado para garantir se está correto.
  • Isócrono - Um dispositivo de transmissão contínua (tal como alto-falantes) utiliza o modo isócrono. Os dados fluem entre o dispositivo e o host em tempo real e não há correção de erros.

O host também poderá enviar comandos ou verificar parâmetros através de pacotes de controle.

Conforme os dispositivos são enumerados, o host manterá um registro da total da largura de banda que todos os dispositivos isócronos e os dispositivos de interrupção exigem. Eles podem consumir até 90% dos 480 Mbps da largura de banda disponível. Após 90% de uso, o host nega acesso a qualquer outro dispositivo isócrono ou de interrupção. As transferências de grandes pacotes de dados e de controle utilizam qualquer largura de banda restante (pelo menos 10%).

O USB divide a largura de banda disponível em frames e o host controla os frames. Os frames contêm 1.500 bytes e um novo frame tem início a cada milissegundo. Durante um frame, dispositivos isócronos e de interrupção obterão um slot, assim as larguras de banda necessárias serão garantidas. As transferências de pacotes de dados e de controle utilizam qualquer espaço deixado. Os links técnicos presentes no final desse artigo contém maiores detalhes se você quiser aprender mais sobre esse assunto.

Características do USB

O Universal Serial Bus possui as seguintes características:

  • O computador atua como um host.
  • Podem ser conectados ao host até 127 dispositivos, diretamente ou através de hubs USB.
  • Cabos individuais USB podem ter até 5 metros; com hubs, os dispositivos podem ficar até 30 metros de distância do host (o equivalente a seis cabos).
  • Com o USB 2.0, o barramento possui uma taxa máxima de transferência de dados de 480 megabits por segundo.
  • Um cabo USB possui dois fios para energia (+5 volts e o fio terra) e um par trançado para a condução dos dados.
  • Nos cabos de energia, o computador poderá fornecer até 500 milliampères de energia a 5 volts.
  • Os dispositivos de baixa-potência (como o mouse) poderão puxar a energia diretamente do barramento. Os dispositivos de alta-potência (como impressoras) possuem fonte própria de alimentação e exigem mínima energia do barramento. Os hubs podem ter suas próprias fontes de energia para fornecer energia aos dispositivos conectados a ele.
  • Os dispositivos USB são hot-swappable (conectáveis "a quente"), ou seja, podem ser conectados e desconectados a qualquer momento.
  • Os diversos dispositivos USB podem ser colocados no modo sleep pelo computador host, quando o computador entrar no modo de economia de energia.

Os dispositivos conectados à porta USB dependem de um cabo USB para a condução de energia e dados.


Interior de um cabo USB: existem dois fios para a energia, +5 volts (vermelho) e o fio terra (marrom), e um par trançado (amarelo e azul) de fios para a condução dos dados. O cabo é blindado.

USB 2.0 (USB de alta velocidade) fornece uma largura de banda adicional para as aplicações de multimídia e de armazenamento e possui uma transmissão de dados 40 vezes mais rápida do que a do USB 1.1. Para possibilitar uma transição suave, tanto aos consumidores quanto aos fabricantes, o USB 2.0 possui plena compatibilidade com os dispositivos USB originais, além de funcionar com os mesmos cabos e conectores fabricados para a UBS original.

O USB 2.0 suporta três velocidades (1.5, 12 e 480 megabits por segundo), suporta também dispositivos com baixa largura de banda, tais como teclados e mouses, bem como os dispositivos de largura de banda alta, como: Webcams, scanners, impressoras e sistemas de armazenamento de alta capacidade. O desenvolvimento da interface USB 2.0 permitiu que os fabricantes, líderes da indústria de PCs, planejassem muito rapidamente ao desenvolverem uma nova geração de periféricos para complementar os PCs de alto desempenho já existentes. A velocidade de transmissão do USB 2.0 também facilitou o desenvolvimento de novos PCs e seus aplicativos. Além do aumento da funcionalidade e do estímulo à inovação, o USB 2.0 aumenta a produtividade das aplicações de usuário e permite ao mesmo trabalhar com múltiplos aplicativos para PCs de uma única vez ou diversos periféricos de alto desempenho de modo simultâneo.

Fonte: http://informatica.hsw.uol.com.br/portas-usb1.htm

O que é PicoP ?

Antes de mais nada, para quem não conhece o PicoP da Microvision, trata-se de um projetor ultra-portátil com grandes cogitações para ser implementado em dispositivos móveis, como o celular.

O fato é que a Microvision assinou um contrato com a Motorola, que garantirá à multinacional o direito de usufruir deste projetor em futuros lançamentos.

As vantagens desta parceria são claras: em tempos onde vídeos e recursos multimídias estão se tornando cada vez mais comuns para dispositivos móveis, assistir filme em um celular com projeção será um grande atrativo!

Ainda não foram divulgados detalhes sobre este acordo, mas as 2 já empresas revelaram que estão trabalhando em uma integração funcional do projetor PicoP com um aparelho Motorola para demonstração.

Para saber um pouco mais sobre esta parceria, acesse o Press-Release da Microvision.

Fonte: http://www.antenando.com.br/tecnologia/

O que é MPS.BR ?


O MPS.BR é um programa para Melhoria de Processo do Software Brasileiro, está em desenvolvimento desde dezembro de 2003 e é coordenado pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX).

O MPS.BR tem como foco, ainda que não exclusivo, atender a micro, pequenas e médias empresas de software brasileiras, que necessitam obter melhorias significativas nos seus processos de software.

Busca-se que o MPS.BR seja adequado ao perfil de empresas com diferentes tamanhos e características, públicas e privadas, seja compatível com os padrões de qualidade aceitos internacionalmente e que tenha como pressuposto o aproveitamento de toda a competência existente nos padrões e modelos de melhoria de processo já disponíveis.

Dessa forma, o MPS.BR tem como base os requisitos de processos definidos nos modelos de melhoria de processo de software e busca atender à necessidade de implantar os princípios de Engenharia de Software de forma adequada ao contexto das empresas brasileiras, estando em consonância com as principais abordagens internacionais (CMMI) para definição, avaliação e melhoria de processos de software.

O MPS.BR define sete níveis de maturidade de processos para organizações que produzem software:

  • A (Em Otimização)
  • B (Gerenciado Quantitativamente)
  • C (Definido)
  • D (Largamente Definido)
  • E (Parcialmente Definido)
  • F (Gerenciado)
  • G (Parcialmente Gerenciado).

Para cada um desses sete níveis de maturidade foram atribuídos processos e atributos de processos que indicam onde a organização tem que colocar esforço para melhoria, de forma a atender os objetivos de negócio e do Modelo de Referência.

Fonte: http://www.pentagrama.com.br/novo/tecnologia.php?cod=5

domingo, 22 de julho de 2007

HP Labs - Visões sobre o Futuro da Computação


por Renato Cruz

Gordon Moore, co-fundador da Intel, previu em 1965 que a capacidade dos processadores iria dobrar a cada 18 meses. E a chamada Lei de Moore vem se cumprindo desde então. A miniaturização dos componentes, no entanto, está chegando próxima dos limites físicos do silício, material usado na fabricação dos processadores. A indústria busca alternativas para manter o ritmo de evolução dos computadores.

“A Lei de Moore chegará ao fim em 10 a 15 anos”, afirmou o diretor associado dos HP Labs, Howard Taub. Os laboratórios da HP, maior fabricante de computadores do mundo, trabalham em tecnologias alternativas à atual. Entre elas estão o computador óptico e o computador quântico. “Somos um grupo que pensa no que a empresa vai ser daqui a uma década.”

Apesar de não fabricar processadores, o futuro da HP depende da evolução contínua dos chips. “A nossa idéia é licenciar as tecnologias que desenvolvemos nessa área”, explicou Taub. Os HP Labs empregam 600 pessoas, em sete países, e têm um orçamento anual de cerca de US$ 180 milhões, o que equivale a 5% do que a empresa destina anualmente para pesquisa e desenvolvimento. Aproximadamente 10% dos recursos dos laboratórios são aplicados em pesquisa fundamental, como nanotecnologia.


“Não temos tanta visibilidade nas universidades quanto a empresa que começa com ‘G’ e a que começa com ‘M’”, disse o diretor, referindo-se provavelmente ao Google e à Microsoft. Na década de 80, antes de assumir a direção do laboratório, Taub liderou o grupo de pesquisas que desenvolveu a Thinkjet, impressora de jato de tinta com tecnologia térmica, um dos grandes sucessos da HP.

COMPUTAÇÃO NANOMÉTRICA


“Com a nanotecnologia, podemos criar computadores quimicamente”, afirmou Phil Kuekes, pesquisador do Departamento de Pesquisas de Ciência Quântica dos HP Labs. Uma das alternativas de materiais é a criação de um barramento com nanofios de substâncias como érbio ou platina. Sobre o barramento, funcionam conectores formados por uma única molécula. Outras são nanotubos de carbono.

A nanotecnologia trabalha no nível molecular, manipulando materiais com dimensões de 100 nanômetros ou menos. Um nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro - um fio de cabelo tem 30 mil nanômetros. Em dimensões tão pequenas, é muito difícil produzir processadores sem componentes defeituosos.


Kuekes pesquisa, entre outras coisas, a criação de sistemas computacionais que consigam trabalhar perfeitamente, apesar dos componentes defeituosos contidos em cada processador. “Em nanoescala, o processo de fabricação é muito mais barato”, apontou Kuekes. Hoje, uma fábrica de processadores exige investimento de US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões. Os laboratórios pesquisam uma técnica de litografia de nanoimpressão, que reduz o custo de fabricação.

PELA LUZ


Para Shane Robinson, vice-presidente executivo da HP, a nova tecnologia mais promissora é a computação óptica, que usa soluções nanométricas. “A interconexão óptica elimina problemas de calor e de velocidade”, explicou o executivo. “Os produtos devem chegar ao mercado num período de 5 a 10 anos. Já existem protótipos hoje.”

No computador convencional, os dados são processados na forma de elétrons. As redes de longa distância de comunicações usam fibras ópticas, onde as informações trafegam na forma de fótons. A idéia por trás do computador óptico é levar essa informação transportada por raios de luz para dentro do computador. Além de aumentar a velocidade dos dados para a maior possível, a fotônica acabaria com o problema de aquecimento do computador, típico da eletrônica.

O computador quântico, na visão da HP, é uma visão mais para o futuro. Na mecânica quântica, uma partícula pode ter dois estados simultaneamente. O computador quântico processa informações por meio de sobreposições de estados quânticos, sendo capaz de realizar vários cálculos ao mesmo tempo. Nas máquinas comuns, a informação é dividida em bits, que podem ter valor de zero ou um, que equivalem a ligado e desligado. No computador quântico, a menor unidade de informação é o qubit (sigla de quantum bit), que pode valer zero, um, zero ou uma sobreposição de zero e um.

Além dos projetos de longo prazo, os laboratórios da HP trabalham em tecnologias alinhadas à estratégia da empresa, que recebem 60% do orçamento, e em tecnologias que representam novas oportunidades de negócio, com 30% do orçamento. Por que essa divisão? “Esses porcentuais são aproximados, que calculamos depois da decisão de investimento”, explicou Taub. “Se investíssemos 100% em pesquisa básica, ficaríamos muito distantes das operações. Ninguém daqui ia querer falar conosco.”

Fonte:

Voce conhece o i-Sobot ?


O fabricante japonês Takara Tomy lançará em outubro um pequeno robô humanóide programável para o público adulto. O brinquedo é capaz de realizar movimentos complexos e obedecer a comandos de voz.

Chamado i-Sobot, o equipamento é voltado especialmente a homens a partir dos 40 anos, segundo a empresa. "Cada vez nascem menos meninos. Se pretendemos nos manter no mercado, devemos ampliar a gama de produtos para atrair os adultos, eliminando a barreira entre os brinquedos e os produtos de alta tecnologia", explicou em entrevista coletiva o responsável pelo desenvolvimento da Tomy, Kimi Watanabe.

O i-Sobot, de 16,5 centímetros e 350 gramas, é composto por centenas de peças, entre elas 17 motores. O robô pronuncia 180 palavras, entende uma dezena de ordens de voz e pode executar 200 movimentos combinados, inclusive cambalhotas e outras acrobacias.

"Muitos adultos sonham em ter um verdadeiro robô, mas muito poucos podem ter, já que eles custam muitas centenas de milhares de ienes".

O i-Sobot chegará às lojas japonesas em 25 de outubro a um preço de 30 mil ienes (cerca de US$250). Pouco depois, seguirá para os Estados Unidos numa versão anglófona a um preço entre US$ 300 e US$ 350. Em 2008, deve chegar à Europa.

O i-Sobot é o primeiro objeto que será vendido com as pilhas recarregáveis de última geração (Eneloop da Sanyo), "com o objetivo de lançar uma mensagem ecológica", explicou um dos funcionários da empresa.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u313670.shtml

O que é MPX ?

Projeto de Peter Hutterer, estudante da Wearable Computers Lab at the University of South Australia: MPX. O nome vem de "Multi-Pointer X". Uma modificação no servidor X do Linux permite que diversos métodos de entrada sejam usados ao mesmo tempo. Basicamente o sistema pode ser um computador normal, com qualquer quantidade de teclados e mouses conectados (desde que suportada tal quantidade pelo hardware atual, claro). As pessoas poderão interagir com os programas simultaneamente. O software ainda está bem no começo, cheio de bugs, mas caminhando para o melhor. E olha que promete.

Uma das coisas mais interessantes (nesse ponto chegamos a um "Surface open source e gratuito") é que ele pode ser conectado a um display de mesa da Mitsubishi, o DiamondTouch. Ele suporta também vários usuários, vibrações, gestos e toques coordenados, para um pequeno grupo trabalhar colaborativamente.

Enquanto o DiamondTouch usa uma tecnologia diferente do TouchLight da Microsoft, o resultado final até melhora, pois a combinação do MPX com o DiamondTouch na verdade reconhece até quatro usuários diferentes. O Surface da Microsoft permite que vários usuários "mexam" na mesma tela, mas não é possível diferenciá-los - pelo menos por enquanto.

No entanto, há desvantagens também: essa solução exige que cada usuário toque um bloco condutivo diferente, para que o sistema os reconheça, e de acordo com Peter: "O DiamondTouch é bom para detectar múltiplos toques de usuários diferentes, mas não de um mesmo usuário".

Fonte: http://www.guiadohardware.net/noticias/2007-07/

sábado, 21 de julho de 2007

O que é DDR3 ?

A memória DDR3 (também chamada DDR3 SDRAM, Taxa Dupla de Transferência Nível Três de Memória Síncrona Dinâmica de Acesso Aleatório) é um padrão para memórias RAM que está sendo desenvolvida para ser a sucessora das memórias DDR2 SDRAM.

Ela surge com a promessa de reduzir em 40% o consumo de energia comparadas aos módulos de memórias DDR2 comercializadas atualmente, devido à sua tecnologia de produção de 90nm (nanômetros), permite operar com baixas taxas de operação de consumo e voltagens (1.5 Volt, comparado com as DDR2 que consomem 1.8V até 2.1V, ou as DDR´s comuns de 2.5V). Transístores "dual-gate" ou "portão duplo" serão usados para reduzir as taxas de consumo atuais.

As DDR3 apresentam um buffer de 8 bits, onde as DDR2 usam 4 bits, e as DDR 2 bits.

Teoricamente, estes módulos podem transferir dados a taxas de 400 Mhz a 800 Mhz (para uma largura de banda de 800 a 1600 Mhz), comparadas com as DDR2 e suas taxas atuais de 200 a 625 MHZ (com uma banda de 400 a 1250 MHz) ou DDR's e a sua taxa de 100 a 200 MHz (com uma banda 200 a 400 MHz).

Atualmente, tais requisitos de largura de banda têm sido do mercado das placas de vídeo, onde vasta troca de informação entre os buffers é requerida, logo, a DDR3 pode ser uma boa escolha para os fabricantes de processadores gráficos.

As memórias GDDR3, com nome similar mas com tecnologia totalmente diferente, já estão em uso há anos nas melhores placas de vídeo conhecidos da NVIDIA e ATI Technologies e são parte também do sistema de memória do Xbox 360, e muitas vezes aparecem nestes casos referências incorretas às DDR3.

Fonte: http://clehfeld.blogspot.com/

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