A internet deixou de ser apenas um meio que fornece recursos baseados em textos e imagens para também oferecer conteúdo em vídeo e áudio. Uma das tecnologias que participam dessa evolução é o DivX e outros formatos semelhantes, como o XviD e o Matroska.
O DivX é um formato que permite diminuir o espaço em disco de um vídeo sem que este tenha perda significativa de qualidade. Com isso, um vídeo de um DVD (que tem em média 4,6 GB de tamanho) pode ser compactado em DivX para caber em um CD de 650/700 MB. Esse formato também permite que a qualidade do áudio seja mantida ou permaneça em um estado satisfatório.
Basicamente, o DivX é formado por dois softwares: um é o DeCSS, usado na extração de conteúdo, que permite quebrar a encriptação que impede que arquivos em DVD sejam copiados para o computador. O outro é uma versão de um software feito pela Microsoft do MPEG-4 (codec avi), sistema padrão de compressão de vídeo embutido no Windows Media Tools. É por causa disso que os filmes em DivX podem ser encontrados com a extensão .avi
Na verdade, somente as versões iniciais usavam o MPEG-4 da Microsoft. Tempos depois uma versão desse padrão foi desenvolvida de maneira totalmente independente e por essa razão foi incorporada às versões mais recentes do DivX.
Para executar vídeos em DivX em um computador ou em um tocador de vídeo (como aparelhos de DVD) é necessária a instalação de um codec DivX. O que é codec? É a abreviação de "COder/DECoder", um tipo de software responsável por interpretar um formato de vídeo ou áudio e exibí-los em um programa apropriado.
Você deve ter se perguntado como o formato DivX consegue compactar tanto um vídeo mantendo o mínimo de qualidade. Isso é feito graças a um algoritmo que identifica as partes movimentadas da imagem e as partes estáticas. As partes movimentadas recebem maior taxa de atualização do que as partes paradas. Os trechos movimentados são então posicionados de forma que só aquela parte receba atualização alta, enquanto o restante da imagem permanece com essa taxa em baixo valor. No vídeo original, toda a imagem, independente de ser estática ou não, recebe atualização, aumentando consideravelmente seu tamanho.
No caso do áudio, este é tratado separadamente para que também seja compactado e pode ter partes inaudíveis aos ouvidos humanos (como ocorre no formato MP3) retiradas. Além disso, o áudio também pode ser priorizado apenas nas cenas mais movimentadas. O DivX então sincroniza o vídeo e o áudio resultante e, no final, tem-se um vídeo compactado.
XviD: o formato XviD é muito parecido com o DivX (você ter imaginado isso pelo nome), porém se diferencia deste por se tratar de um projeto de software livre (o DivX contém recursos proprietários). Seu algoritmo de compressão é diferente do usado pelo DivX e pode ter qualidade igual ou melhor que este, dependendo do vídeo. Hoje em dia é recomendável ter codecs instalados para os dois formatos. Mais informações sobre o XviD no site oficial: www.xvid.org;
Matroska: o Matroska, na verdade, não é um codec de vídeo, mas sim um contêiner que permite inserir em um único arquivo uma combinação de vídeo, áudio e legendas. Assim, pode-se combinar, por exemplo, um filme em DivX com um pacote de legendas. Com isso, o usuário pode escolher o idioma que quiser para ver o filme. Como o Matroska também pode trabalhar somente com áudio, há duas extensões para seus arquivos: MKV (Matroska Video) e MKA (Matroska Audio), por exemplo, infowester.mkv e infowester.mka, respectivamente. O Matroska também é um projeto de software livre. O endereço de seu site oficial é www.matroska.org.
Para rodar vídeos em DivX (ou em XviD ou, ainda, em Matroska) é necessário instalar os codecs correspondentes para seu sistema operacional e um programa para exibir os filmes.
Para isso, é necessário um computador com, no mínimo, um Pentium II de 350 MHz, 64 MB de memória RAM, placa de som, CD-ROM de pelo menos 32x e placa de vídeo com no mínimo 8 MB de memória. Computadores com placas de vídeo com aceleração gráfica 3D têm resultado simplesmente excelente!
Quanto aos programas para execução dos vídeos nos formatos em questão, opções não faltam. Para o Windows existe o BSPlayer, Winamp, VLC, entre muitos outros. Para Linux está disponível o MPlayer, Xine, XMovie, etc.
Para o desespero dos estúdios de Hollywood, a distribuição de vídeos pela internet se tornou uma febre e o formato DivX tem sua parcela de culpa nisso, afinal facilitou a disseminação de filmes por permitir arquivos menores mantendo uma qualidade satisfatória de imagem. Mas o DivX também permite digitalizar aquelas filmagens de família ou filmes antigos que estavam se perdendo em fitas VHS. Isso indica que esse formato ainda vai durar muito.
Fonte: http://www.infowester.com/divx.php
O DivX é um formato que permite diminuir o espaço em disco de um vídeo sem que este tenha perda significativa de qualidade. Com isso, um vídeo de um DVD (que tem em média 4,6 GB de tamanho) pode ser compactado em DivX para caber em um CD de 650/700 MB. Esse formato também permite que a qualidade do áudio seja mantida ou permaneça em um estado satisfatório.
Basicamente, o DivX é formado por dois softwares: um é o DeCSS, usado na extração de conteúdo, que permite quebrar a encriptação que impede que arquivos em DVD sejam copiados para o computador. O outro é uma versão de um software feito pela Microsoft do MPEG-4 (codec avi), sistema padrão de compressão de vídeo embutido no Windows Media Tools. É por causa disso que os filmes em DivX podem ser encontrados com a extensão .avi
Na verdade, somente as versões iniciais usavam o MPEG-4 da Microsoft. Tempos depois uma versão desse padrão foi desenvolvida de maneira totalmente independente e por essa razão foi incorporada às versões mais recentes do DivX.
Para executar vídeos em DivX em um computador ou em um tocador de vídeo (como aparelhos de DVD) é necessária a instalação de um codec DivX. O que é codec? É a abreviação de "COder/DECoder", um tipo de software responsável por interpretar um formato de vídeo ou áudio e exibí-los em um programa apropriado.
Você deve ter se perguntado como o formato DivX consegue compactar tanto um vídeo mantendo o mínimo de qualidade. Isso é feito graças a um algoritmo que identifica as partes movimentadas da imagem e as partes estáticas. As partes movimentadas recebem maior taxa de atualização do que as partes paradas. Os trechos movimentados são então posicionados de forma que só aquela parte receba atualização alta, enquanto o restante da imagem permanece com essa taxa em baixo valor. No vídeo original, toda a imagem, independente de ser estática ou não, recebe atualização, aumentando consideravelmente seu tamanho.
No caso do áudio, este é tratado separadamente para que também seja compactado e pode ter partes inaudíveis aos ouvidos humanos (como ocorre no formato MP3) retiradas. Além disso, o áudio também pode ser priorizado apenas nas cenas mais movimentadas. O DivX então sincroniza o vídeo e o áudio resultante e, no final, tem-se um vídeo compactado.
Outros formatos semelhantes
XviD: o formato XviD é muito parecido com o DivX (você ter imaginado isso pelo nome), porém se diferencia deste por se tratar de um projeto de software livre (o DivX contém recursos proprietários). Seu algoritmo de compressão é diferente do usado pelo DivX e pode ter qualidade igual ou melhor que este, dependendo do vídeo. Hoje em dia é recomendável ter codecs instalados para os dois formatos. Mais informações sobre o XviD no site oficial: www.xvid.org;
Matroska: o Matroska, na verdade, não é um codec de vídeo, mas sim um contêiner que permite inserir em um único arquivo uma combinação de vídeo, áudio e legendas. Assim, pode-se combinar, por exemplo, um filme em DivX com um pacote de legendas. Com isso, o usuário pode escolher o idioma que quiser para ver o filme. Como o Matroska também pode trabalhar somente com áudio, há duas extensões para seus arquivos: MKV (Matroska Video) e MKA (Matroska Audio), por exemplo, infowester.mkv e infowester.mka, respectivamente. O Matroska também é um projeto de software livre. O endereço de seu site oficial é www.matroska.org.
Como executar vídeos em DivX ?
Para rodar vídeos em DivX (ou em XviD ou, ainda, em Matroska) é necessário instalar os codecs correspondentes para seu sistema operacional e um programa para exibir os filmes.
Para isso, é necessário um computador com, no mínimo, um Pentium II de 350 MHz, 64 MB de memória RAM, placa de som, CD-ROM de pelo menos 32x e placa de vídeo com no mínimo 8 MB de memória. Computadores com placas de vídeo com aceleração gráfica 3D têm resultado simplesmente excelente!
Quanto aos programas para execução dos vídeos nos formatos em questão, opções não faltam. Para o Windows existe o BSPlayer, Winamp, VLC, entre muitos outros. Para Linux está disponível o MPlayer, Xine, XMovie, etc.
Para o desespero dos estúdios de Hollywood, a distribuição de vídeos pela internet se tornou uma febre e o formato DivX tem sua parcela de culpa nisso, afinal facilitou a disseminação de filmes por permitir arquivos menores mantendo uma qualidade satisfatória de imagem. Mas o DivX também permite digitalizar aquelas filmagens de família ou filmes antigos que estavam se perdendo em fitas VHS. Isso indica que esse formato ainda vai durar muito.
Fonte: http://www.infowester.com/divx.php
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