sábado, 4 de agosto de 2007

Intel : A importância do Brasil nos Mercados Emergentes

A Intel quer investir no mercado emergente, atingindo principalmente o mercado doméstico. O Brasil se enquadrará até 2008 entre os cinco mais importantes mercados de informática no mundo, tomando o 3º lugar no nicho de desktops. O Brasil e o México se tornarão nos próximos anos os dois maiores mercados do mundo, tomando a dianteira e ultrapassando o número de máquinas da América do Norte e Ásia. "A realidade, a computação, a internet, muitas coisas de 20 anos atrás que eram nichos [...] hoje não são mais coisas de nerds".

A TV faz tempo não via um crescimento tão forte, graças ao advento das TVs de Plasma e LCD. Hoje é possível ter em casa um telão de 50 polegadas, e no Brasil esse sonho de consumo já se tornou realidade para muitos consumidores. Por isso, há a necessidade de dedicar esforços nesse consumidor especial, que demanda novos produtos, qualidade de serviços e tecnologia de ponta.

O Brasil é um bom termômetro mercadológico, de acordo com estudos. Há vários anos o crescimento do Brasil impressiona, pois seu potencial de crescimento e sofisticação se equipara ao da China.

Abraçando a estratégia tick-tock, a Intel inovará a cada ano com novos produtos para o mercado. Em um ano "tick", eles adotam uma nova arquitetura, bastante diferenciada. Em um ano "tock", seguinte, a arquitetura passa por um novo processo de manufatura, que tem melhor custo de produção, menor consumo e geração de calor. A plataforma Duo, por exemplo, começou com 65nm e hoje é produzida com tecnologia de 45nm. Ela não é uma arquitetura nova, e sim aprimorada.

Esse projeto se subdividirá em dois mercados:
  • Plataformas Intel Core (de núcleo simples, duplo e quádruplo) com produção 45nm
  • Mercado de Casa Digital, Mobilidade, Empresa Digital (com a quarta geração do Centrino Duo e Centrino Pro, assim como a segunda geração de vPro e Viiv)

De acordo com as estatísticas, o Brasil cresceu exponencialmente: em 2003, ocupava o décimo lugar no ranking da América Latina no mercado global. Até 2005, subiu para oitavo lugar. Entre 2006 e 2007, atingiu o sétimo lugar. Até o fim do ano que vem, acredita-se que o Brasil ocupe a sexta posição, na frente da Grã-Bretanha, India, Franca, Canada e outros países.

O mercado de varejo cresceu pois o PC se integrou como parte do dia-a-dia, atendendo ao lazer, trabalho, educação, comunicação e suas vertentes. "Na américa latina, infelizmente, nem todos tem recursos para ter um computador em sua propriedade", afirma Carreon. "Porém, é possível usar computadores comunitários, internet café, comunidades carentes, eles [PCs] fazem parte de nossas vidas", completa.

No mercado de notebooks, a tendência do público envolve não apenas aspectos técnicos (como armazenamento, performance, autonomia de bateria), mas também aspectos estéticos. "A minha namorada prefere um notebook pink, por exemplo, ao invés de outro com um certo processador", brinca. "Isso se assemelha à escolha de itens para uso pessoal, como os celulares".

"A Intel quer assumir esse compromisso, e educar a indústria. O Brasil não é mais um nicho, e sim um mercado massivo".

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