As grandes empresas, não apenas por necessidades de agilidade e eficiência, estão adotando os sistemas integrados, conhecidos como ERP. Muitas delas, apesar de ter estrutura operacional grande, ainda operam com vários sistemas separados, sem integração nenhuma entre eles.
O que é ERP?
ERP (Enterprise Resource Planning são sistemas de informações que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de : finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing e vendas, etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc).
Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios. Alguns ERPs conhecidos são:Corpore RM da RM Sistemas; o EMAX da Emsoft Brasil; o R/3 da SAP; o Volpe da PWI; o Protheus da Microsiga; o EMS da Datasul; o SAIB2000 da SAIB; o Prilp 6.20 da Primaverabss; o ERPPLUS da CONSIST, o GEM da CONSIST, o Multix da Multicomp Informática; o Mult-Gestor da Multilogica Sistemas; o PeopleSoft da Oracle; o Hime da Hime sistemas; o Factory da Núcleo Sistemas; o Sapiens da Senior Sistemas; entre outros.
Uma nova linha de sistemas ERP Opensource (código fonte livre) também estão disponíveis em versões tropicalizadas para o Brasil, como principais sistema podemos destacar o Openbravo que é baseado em Web, o Compiere e o Adempiere.
Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios. Alguns ERPs conhecidos são:Corpore RM da RM Sistemas; o EMAX da Emsoft Brasil; o R/3 da SAP; o Volpe da PWI; o Protheus da Microsiga; o EMS da Datasul; o SAIB2000 da SAIB; o Prilp 6.20 da Primaverabss; o ERPPLUS da CONSIST, o GEM da CONSIST, o Multix da Multicomp Informática; o Mult-Gestor da Multilogica Sistemas; o PeopleSoft da Oracle; o Hime da Hime sistemas; o Factory da Núcleo Sistemas; o Sapiens da Senior Sistemas; entre outros.
Uma nova linha de sistemas ERP Opensource (código fonte livre) também estão disponíveis em versões tropicalizadas para o Brasil, como principais sistema podemos destacar o Openbravo que é baseado em Web, o Compiere e o Adempiere.
ERP em Contexto Histórico
No final da década de 50, quando os conceitos modernos de controle tecnológico e gestão corporativa tiveram seu início, a tecnologia vigente na época era baseada nos gigantescos mainframes que rodavam os primeiros sistemas de controle de estoques – actividade pioneira da interseção entre gestão e tecnologia. A automatização era cara, lenta – mas já demandava menos tempo que os processos manuais – e para poucos.
No início da década de 70, a expansão econômica e a maior disseminação computacional geraram o avô dos ERPs, os MRPs (Material Requirement Planning ou planejamento das requisições de materiais). Eles surgiram já na forma de conjuntos de sistemas, também chamados de pacotes, que conversavam entre si e que possibilitavam o planejamento do uso dos insumos e a administração das mais diversas etapas dos processos produtivos.
Seguindo a linha evolutiva, a década de 80 marcou o início das redes de computadores ligadas a servidores – mais baratos e fáceis de usar que os mainframes – e a revolução nas atividades de gerenciamento de produção e logística. O MRP se transformou em MRP II (que significava Manufacturing Resource Planning ou planejamento dos recursos de manufatura), que agora também controlava outras atividades como mão-de-obra e maquinário.
Na prática, o MRP II já poderia ser chamado de ERP pela abrangência de controles e gerenciamento. Porém, não se sabe ao certo quando o conjunto de sistemas ganhou essa denominação. Uma datação interessante é 1975, ano no qual surgiu a empresa alemã – um símbolo do setor – SAP (Systemanalyse and Programmentwicklung, na tradução literal Análise de Sistemas e Desenvolvimento de Programas). Com o lançamento do software R/2, ela entrou para a história da área de ERP e ainda hoje é seu maior motor de inovação.
O próximo passo, já na década de 80, serviu tanto para agilizar os processos quanto para estabelecer comunicação entre essas “ilhas” departamentais. Foram então agregados ao ERP novos sistemas, também conhecidos como módulos do pacote de gestão. As áreas contempladas seriam as de finanças, compras e vendas e recursos humanos, entre outras, ou seja, setores com uma conotação administrativa e de apoio à produção ingressaram na era da automação.
A nomenclatura ERP ganharia muita força na década de 90, entre outras razões pela evolução das redes de comunicação entre computadores e a disseminação da arquitetura cliente/servidor – microcomputadores ligados a servidores, com preços mais competitivos – e não mais mainframes. E também por ser uma ferramenta importante na filosofia de controle e gestão dos setores corporativos, que ganhou aspectos mais próximos da que conhecemos atualmente.
As promessas eram tantas e tão abrangentes que a segunda metade daquela década seria caracterizada pelo boom nas vendas dos pacotes de gestão. E, junto com os fabricantes internacionais, surgiram diversos fornecedores brasileiros, empresas que lucraram com a venda do ERP como um substituto dos sistemas que poderiam falhar com o bug do ano 2000 – o problema na data de dois dígitos nos sistemas dos computadores.
No início da década de 70, a expansão econômica e a maior disseminação computacional geraram o avô dos ERPs, os MRPs (Material Requirement Planning ou planejamento das requisições de materiais). Eles surgiram já na forma de conjuntos de sistemas, também chamados de pacotes, que conversavam entre si e que possibilitavam o planejamento do uso dos insumos e a administração das mais diversas etapas dos processos produtivos.
Seguindo a linha evolutiva, a década de 80 marcou o início das redes de computadores ligadas a servidores – mais baratos e fáceis de usar que os mainframes – e a revolução nas atividades de gerenciamento de produção e logística. O MRP se transformou em MRP II (que significava Manufacturing Resource Planning ou planejamento dos recursos de manufatura), que agora também controlava outras atividades como mão-de-obra e maquinário.
Na prática, o MRP II já poderia ser chamado de ERP pela abrangência de controles e gerenciamento. Porém, não se sabe ao certo quando o conjunto de sistemas ganhou essa denominação. Uma datação interessante é 1975, ano no qual surgiu a empresa alemã – um símbolo do setor – SAP (Systemanalyse and Programmentwicklung, na tradução literal Análise de Sistemas e Desenvolvimento de Programas). Com o lançamento do software R/2, ela entrou para a história da área de ERP e ainda hoje é seu maior motor de inovação.
O próximo passo, já na década de 80, serviu tanto para agilizar os processos quanto para estabelecer comunicação entre essas “ilhas” departamentais. Foram então agregados ao ERP novos sistemas, também conhecidos como módulos do pacote de gestão. As áreas contempladas seriam as de finanças, compras e vendas e recursos humanos, entre outras, ou seja, setores com uma conotação administrativa e de apoio à produção ingressaram na era da automação.
A nomenclatura ERP ganharia muita força na década de 90, entre outras razões pela evolução das redes de comunicação entre computadores e a disseminação da arquitetura cliente/servidor – microcomputadores ligados a servidores, com preços mais competitivos – e não mais mainframes. E também por ser uma ferramenta importante na filosofia de controle e gestão dos setores corporativos, que ganhou aspectos mais próximos da que conhecemos atualmente.
As promessas eram tantas e tão abrangentes que a segunda metade daquela década seria caracterizada pelo boom nas vendas dos pacotes de gestão. E, junto com os fabricantes internacionais, surgiram diversos fornecedores brasileiros, empresas que lucraram com a venda do ERP como um substituto dos sistemas que poderiam falhar com o bug do ano 2000 – o problema na data de dois dígitos nos sistemas dos computadores.
ERP e o Modelo de Governança
Houve um crescimento de empresas realizando IPO (oferta pública inicial de ações). Para que obtenham aprovação pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) é necessário que as empresas se adequem a um tipo de gestão baseado em valor e Balanced Scorecard.
A gestão precisa estar alinhada a vários princípios, com boas práticas, ética, sustentabilidade, transparência, confiabilidade, rapidez, eficiência, responsabilidade socioambiental econômica e tributária e — o mais importante do ponto de vista do mercado de tecnologia e gestão de TI — Governança Corporativa.
Para se enquadrar em padrões de gestão que garantam a aprovação de um IPO, é necessário estar ajustado às práticas de Governança Corporativa, através de modelos internacionais com a Lei Sarbanes-Oxley (SOX) e práticas como ITIL e CobiT.
Na maioria das vezes as empresas precisam mapear processos e gerenciar projetos de melhoria para ajustar operações ao nível exigido para a aprovação.
O Sarbanes-Oxley Act (SOA) e os futuros requerimentos dos padrões internacionais de contabilidade (IAS) exigem das companhias um enfoque mais rigoroso em relação ao controle interno nos processos de auditoria.
Sem uma gestão apoiada em uma ferramenta de gestão integrada de sistemas e um sistema de trabalho / produção (processo) muito bem alinhado e enxuto, as empresas raramente conseguem enquadrar-se nos padrões mínimos de exigência.
Qual a melhor solução?
Para ser aprovado, é necessário demonstrar que o sistema oferece, entre outros requisitos os seguintes:
Na implantação acontecem então os atrasos. Rotinas excessivas, repetidas, erradas, ausentes, falta de controle de acesso, dificuldade de informação com rapidez e muito outros entraves atrapalham o andamento dos processos e geram gargalos na produção.
Então posso integrar meus sistemas e não colocar outro sistema em minha empresa? Sim pode, mas devem ser analisados vários fatores, como por exemplo:
Diversos fatores cercam a implantação de sistemas integrados. Cada caso é um caso e profissionais especializados podem ajudar a analisar a situação de sua empresa com visão imparcial.
Uma coisa é certa - os sistemas integrados e os processos ajustados são garantia de melhoria, como demonstrado por vários cases de sucesso no Brasil e no mundo.
Fonte: http://webinsider.uol.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/ERP
A gestão precisa estar alinhada a vários princípios, com boas práticas, ética, sustentabilidade, transparência, confiabilidade, rapidez, eficiência, responsabilidade socioambiental econômica e tributária e — o mais importante do ponto de vista do mercado de tecnologia e gestão de TI — Governança Corporativa.
Para se enquadrar em padrões de gestão que garantam a aprovação de um IPO, é necessário estar ajustado às práticas de Governança Corporativa, através de modelos internacionais com a Lei Sarbanes-Oxley (SOX) e práticas como ITIL e CobiT.
Na maioria das vezes as empresas precisam mapear processos e gerenciar projetos de melhoria para ajustar operações ao nível exigido para a aprovação.
O Sarbanes-Oxley Act (SOA) e os futuros requerimentos dos padrões internacionais de contabilidade (IAS) exigem das companhias um enfoque mais rigoroso em relação ao controle interno nos processos de auditoria.
Sem uma gestão apoiada em uma ferramenta de gestão integrada de sistemas e um sistema de trabalho / produção (processo) muito bem alinhado e enxuto, as empresas raramente conseguem enquadrar-se nos padrões mínimos de exigência.
Qual a melhor solução?
- Implantar um sistema integrado como o SAP/R3 ou outros e ajustar a empresa ao novo sistema?
- Desenvolver internamente um sistema ou integrar os sistemas atuais para se enquadrar aos processos da empresa?
Para ser aprovado, é necessário demonstrar que o sistema oferece, entre outros requisitos os seguintes:
- Produzir relatórios financeiros transparentes, informativos, exatos e oportunos;
- Gerar confiabilidade de controle interno através trilhas de auditoria (controle sistêmico aplicado, auditado e documentado);
- Informação atualizada até o último minuto para tomada rápida de decisão.
Na implantação acontecem então os atrasos. Rotinas excessivas, repetidas, erradas, ausentes, falta de controle de acesso, dificuldade de informação com rapidez e muito outros entraves atrapalham o andamento dos processos e geram gargalos na produção.
Então posso integrar meus sistemas e não colocar outro sistema em minha empresa? Sim pode, mas devem ser analisados vários fatores, como por exemplo:
- Estratégia. Quanto é interessante para seu produto ou serviço ou sua imagem manter um sistema próprio?
- Tempo. Em quanto tempo sua empresa pode implantar o sistema para se enquadrar nos modelos de governança? Implantar um sistema integrado e se ajustar a ele é mais rápido do que desenvolver? É preciso primeiro levantar processos e ajustar, para depois implantar?
- Custo. Quanto mais dispendioso é comprar um sistema integrado equiparado a ajustar os sistemas atuais da empresa?
- Operação. Quanto padronizada é sua operação, quanto personalizada é sua operação? Quanto mais padronização, maior a facilidade de implantação de um sistema integrado; quanto mais personalizada a operação, maior a dificuldade.
Diversos fatores cercam a implantação de sistemas integrados. Cada caso é um caso e profissionais especializados podem ajudar a analisar a situação de sua empresa com visão imparcial.
Uma coisa é certa - os sistemas integrados e os processos ajustados são garantia de melhoria, como demonstrado por vários cases de sucesso no Brasil e no mundo.
Fonte: http://webinsider.uol.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/ERP
0 comentários:
Postar um comentário