Bem, como não poderia deixar de ser, inauguro este blog com uma matéria da revista on-line Astronomy Brasil que presta uma homenagem aos 400 anos da construção do telescópio por Galileu. Nada mais justo...
Como comemoração dos 400 anos da construção do telescópio por Galileu, em 1609, atividades serão desenvolvidas em todo o mundo. Brasil terá assembléia geral da IAU
Quando construiu sua própria luneta desenvolvida a partir da concepção original do holandês Hans Lippershey (1570-1619) – é possível que nem mesmo Galileu Galilei possa ter tido idéia do impacto que provocaria, não só na astronomia, mas em toda a cultura. O fato é que a publicação do Mensageiro das estrelas (Siderius nuncius), em 1610, ano seguinte ao da construção da luneta, reformulou inteiramente o pensamento tradicional, baseado em Aristóteles e que já havia sofrido a contestação de Nicolau Copérnico e seu sistema heliocêntrico.
Com a pequena luneta, a genialidade de Galileu permitiu que ele não apenas desse conta da irregularidade da superfície da Lua – os aristotélicos e a Igreja Católica pregavam a perfeição do mundo a partir da esfera lunar – mas calculasse a elevação das montanhas do satélite da Terra e defendesse a idéia de que eram maiores que as da Terra. Galileu observou ainda as manchas solares, as “estrelas móveis” em torno de Júpiter, agora conhecidas como as luas de Galileu, e definiu a luminosidade do bojo da Galáxia como uma infinidade de outras estrelas.
Em 2009, ano em que o uso astronômico da luneta completa 400 anos, a União Astronômica Internacional (IAU, em inglês), em parceria com a Unesco, órgão das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura, e com a própria ONU, estabeleceu o Ano Internacional da Astronomia (IYA 2009, em inglês).
Como comemoração dos 400 anos da construção do telescópio por Galileu, em 1609, atividades serão desenvolvidas em todo o mundo. Brasil terá assembléia geral da IAU
Quando construiu sua própria luneta desenvolvida a partir da concepção original do holandês Hans Lippershey (1570-1619) – é possível que nem mesmo Galileu Galilei possa ter tido idéia do impacto que provocaria, não só na astronomia, mas em toda a cultura. O fato é que a publicação do Mensageiro das estrelas (Siderius nuncius), em 1610, ano seguinte ao da construção da luneta, reformulou inteiramente o pensamento tradicional, baseado em Aristóteles e que já havia sofrido a contestação de Nicolau Copérnico e seu sistema heliocêntrico.
Com a pequena luneta, a genialidade de Galileu permitiu que ele não apenas desse conta da irregularidade da superfície da Lua – os aristotélicos e a Igreja Católica pregavam a perfeição do mundo a partir da esfera lunar – mas calculasse a elevação das montanhas do satélite da Terra e defendesse a idéia de que eram maiores que as da Terra. Galileu observou ainda as manchas solares, as “estrelas móveis” em torno de Júpiter, agora conhecidas como as luas de Galileu, e definiu a luminosidade do bojo da Galáxia como uma infinidade de outras estrelas.
Em 2009, ano em que o uso astronômico da luneta completa 400 anos, a União Astronômica Internacional (IAU, em inglês), em parceria com a Unesco, órgão das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura, e com a própria ONU, estabeleceu o Ano Internacional da Astronomia (IYA 2009, em inglês).
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