domingo, 2 de setembro de 2007

Brasil já é o 4ª no ranking mundial de vendas de computadores


A Alta nas vendas de notebooks neste segundo trimestre faz Brasil pular do 7º para o 4º lugar no ranking, surpreendendo o mercado global.

São Paulo, 31 de agosto de 2007 – O crescimento excepcional no consumo de computadores neste segundo trimestre, principalmente de notebooks, elevaram o Brasil da 7ª posição no ranking mundial de vendas destes equipamentos para a 4ª colocação, segundo constatação da IDC Brasil. O crescimento de quase 20%, graças às vendas de 2,1 milhões de desktops e notebooks no País entre abril e junho, surpreendeu o mercado global.

Reinaldo Sakis, analista sênior da consultoria, explica que, em volume e alta concentração de vendas de desktops no 1º trimestre deste ano (1.721.586 unidades), o Brasil já ocupou um honroso 3º lugar no ranking, mas na soma com as vendas de notebooks (227.599 unidades) o País foi para a 7º posição. “O que já indicou um avanço significativo, uma vez que de 2004 a 2006 permanecemos em 8º lugar no ranking mundial”.

Já neste segundo trimestre, as vendas de notebooks superaram as expectativas. Foram vendidas no total 300.481 unidades destes equipamentos no período. O interessante é que os preços analisados entre abril e junho, e que vinham caíndo muito desde 2006, se mantiveram quase no mesmo patamar verificado nos três primeiros meses de 2007. “O que mudou e impulsionou o consumo de notebooks no mercado brasileiro”, elucida Sakis, “foi a redução nos juros das parcelas e o aumento nos prazos de pagamento que fortaleceram as vendas de produtos, tecnicamente mais completos e conseqüentemente mais caros”. Vale destacar que o varejo ainda é o principal canal de comercialização de notebooks.

Não tão surpreendentes, mas ainda dominantes foram as vendas de desktops no segundo trimestre: 1.864.920 unidades. A IDC esclarece que esta concentração não é uma questão de preferência, mas apenas um claro reflexo da condição econômica dos consumidores, que pelo mesmo valor podem comprar um desktop mais ‘poderoso’. Para Sakis, “O que estamos vendo hoje é resultado de uma maior consciência das vantagens que o equipamento portátil pode trazer quanto a espaço e a possibilidade de transporte, entre outros valores, além do custo de aquisição”.

De acordo com o histórico dos estudos das IDC, enquanto em 2004 estávamos em 8º lugar no ranking mundial com a vendas de desktops, em notebooks ficamos em 33º lugar; em 2005 pulamos para 5º lugar em desktops, porém em notebooks a posição do Brasil caiu para a 34º; em 2006 o Brasil já pulou para o 3º lugar nas vendas de desktops, e no quesito notebooks, que já apresentou um expressivo aumento nas vendas, subiu para o 25º posto; no 1º trimestre de 2007 a aquisição de desktops caiu e o País baixou para a 4º posição, mas e explosão nas vendas de notebooks alçou para a 17º colocação; e, finalmente, no 2º trimestre deste ano as vendas excepcionais dos equipamentos nos rendeu o 3º lugar na comercialização mundial de desktops e o 15º em notebooks.

As estimativas da IDC apontam para vendas de aproximadamente 9 milhões de computadores no Brasil em 2007. “Este crescimento de 25% em relação às vendas do ano passado não deverá alterar a nossa posição no ranking mundial, uma vez que os mercados nas primeiras posições são Japão, China e EUA, muito maiores que o nosso. Mesmo nas previsões mais otimistas é muito difícil pensar em igualar ou até passar os outros países, pois enquanto o Brasil vende 2,1 milhões, o Japão vendeu 3,1 milhões num trimestre considerado fraco, e os resultados da China e dos Estados Unidos foram, respectivamente, de quase de 7 milhões e 16 milhões no mesmo período”, conclui o analista.

Fonte: http://www.forumdohardware.com.br/

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